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Avicultura

Produtores de Santa Maria de Jetibá sofrem com desvalorização de ovos

Preço baixo do produto faz com que avicultores não consigam cobrir custos de produção

por Gazeta Online

em 29/01/2019 às 11h41

3 min de leitura

Produtores de Santa Maria de Jetibá sofrem com desvalorização de ovos

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*Fotos: Leandro Fidelis

O baixo preço da dúzia de ovos, que não está cobrindo o custo de produção, e a dificuldade dos produtores descartarem as aves quando chegam perto do fim do ciclo de produção estão fazendo com que o município que é o maior produtor de ovos do país, Santa Maria de Jetibá, enfrente uma crise de desvalorização de uma das suas principais fontes de renda.

Santa Maria de Jetibá é responsável por 91% da produção de ovos do Espírito Santo, o que representa pouco mais de 340 milhões de dúzias, das 374 milhões de dúzias produzidas em todo o Estado. Além disso, das 19 milhões de galinhas criadas pelos condôminos avícolas capixabas, 17 milhões estão em Santa Maria de Jetibá, segundo o IBGE.

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Segundo o vice-presidente da Coopeavi, Denilson Potratz, o excesso de produção e o fato de que muitas aves já deveriam ter sido mandadas para o abatedouro, somado ao consumo de ovos que caiu, agravaram o quadro. Ao todo a cooperativa tem 92 famílias de avicultores cooperados que juntas produzem uma média de 1,05 milhão de ovos por dia. De acordo com Potratz, a orientação que a Coopeavi tem dado é descartar as aves mais antigas e manter as novas. Além disso, os produtores devem segurar a compra de mais aves.

Nesse contexto de excesso de frangas nas granjas, os avicultores estão esbarrando com outro problema: o número de frigoríficos para abate de aves é pequeno, três no Estado, para a demanda cada dia maior. Para driblar a situação, os criadores recorreram a abatedouros de outros estados, como São Paulo e Bahia, porém eles também estão trabalhando acima da capacidade e não conseguem receber mais aves. Segundo Nélio Hand, diretor-executivo da Associação dos Avicultores do Espírito Santo (Aves), em função dessa dificuldade, um grupo de produtores está se organizando para montar um frigorífico para atender a demanda local de abate de galinhas.

Já o secretário de Agricultura do município, Egnaldo Andreatta, explica que em períodos normais, cada franga era vendida aos abatedouros por valores entre R$ 1 e R$ 1,20, agora, o preço gira em torno dos R$ 0,20 a R$ 0,30. ?Temos casos de avicultores que queriam dar essas aves para os abatedouros, mas nem assim conseguiam se desfazer das galinhas. Para eles permanecerem com essas frangas nos criadouros é prejuízo.? O avicultor Mário Kuster é um dos muitos que estão vendo os problemas aumentarem. Ele tem 150 mil aves na sua propriedade.

Em média, ele tem vendido a caixa de ovos, com 30 dúzias, a R$ 50. Porém, o custo de produção está bem acima desse valor, entre R$ 60 e R$ 65 por caixa. Mário acreditava que em dezembro o preço iria melhorar, o que não aconteceu. Mesmo assim, procurou se prevenir. Adiantou o descarte das galinhas, fazendo um em novembro e outro em dezembro. ?Para vender 25 mil galinhas levei umas três semanas até pegarem todas. É uma dificuldade. Outros não conseguiram fazer isso e quem conseguiu foi só para o final de fevereiro?, conta. (*Com informações do Jornal do Campo/TV Gazeta- *Fonte: Gazeta Online)

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