Uma análise deixa claro que o setor tem feito a lição de casa quando o assunto é o monitoramento do café da lavoura ao cais, conforme atesta estudo da Serasa Experian, que aponta que 95,6% dos cafeicultores no país já operam em conformidade com critérios ESG (ambientais, sociais e de governança). “Essa reputação abre portas e agrega valor ao produto brasileiro no mercado interno, mas, principalmente, junto aos compradores do exterior”, afirma Marcelo Pimenta, head de agronegócio da Serasa Experian.
Dados também confirmam que, em questão de competitividade frente a outros países, o Brasil cultiva saldo positivo, como, por exemplo, nos Estados Unidos, já que, em 2024, exportou US$ 2,1 bilhões em café ao país, representando 32% das importações americanas, de acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
Segundo Pimenta, tendo em vista o cenário da cultura pelo mundo, é importante, portanto, ressaltar as ferramentas, soluções e estratégias que mantêm o café brasileiro em uma posição benéfica para a demanda internacional.
“Ter o a crédito, com condições vantajosas, depende, cada vez mais, de uma reputação ESG sólida e comprovada. Isso vale especialmente para pequenos e médios produtores, que precisam estar prontos para mostrar não só boa conduta financeira, mas, também, responsabilidade socioambiental”, explica.
Rastreabilidade otimiza comprovação de procedência
A rastreabilidade é uma das iniciativas mais importantes, além de ser a principal responsável por boa parte do avanço no setor sobre temas ambientais. Por isso, em parceria com o Cecafé, a Serasa Experian empregou tecnologia de ponta para desenvolver a Plataforma de Monitoramento Socioambiental “Cafés do Brasil”, que acompanha toda a cadeia do produto, desde os produtores diretos até armazéns e cooperativas.
Mais Conexão Safra
Utilizando dados de fontes públicas e oficiais, essa ferramenta permite que exportadores comprovem, com segurança e em tempo real, que o café brasileiro vendido segue boas práticas socioambientais. “Hoje, cerca de 75% de todo o café originado no Brasil a pelas nossas soluções de análise de risco”, expõe o head de agronegócio da Serasa Experian.
Transparência e dados para o agronegócio
Em 2021, a Serasa Experian identificou que a falta de o à informação era um dos principais fatores que distanciava os produtores rurais das linhas de crédito. Desde então, otimizar a democratização desse recurso no agronegócio brasileiro financeiro se tornou um objetivo. Apostando em tecnologia, dados e diversificação de portfólio, a empresa desenvolveu soluções inovadoras capazes de tornar a jornada de negócio entre credores, seguradoras e trabalhadores do campo mais dinâmica, confiável e vantajosa para todos.
O agronegócio é um setor extremamente tecnológico e uma potência econômica do país. Ainda assim, no que se refere a crédito, o setor mostrava uma fragilidade relacionada à coleta e à análise de dados. “As informações já existiam, mas, na maioria das vezes, estavam descentralizadas e desatualizadas, deixando os credores que concedem crédito, vendem a prazo ou compram safras antecipadas, por exemplo, sem informações confiáveis para a tomada de decisão. Isso, consequentemente, fazia com que os produtores rurais fossem impactados pela falta de o às negociações com melhores benefícios”, recorda Pimenta.
Apenas em seu primeiro ano de atuação, a Serasa Experian, primeira e maior datatech do Brasil, ou de 1,2 milhão de consultas de crédito agrícola para 16 milhões, tornando o recurso financeiro mais ível aos tomadores que trabalham em todas as culturas, além de mitigar riscos de inadimplência, relacionamento e reputação para o mercado.