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Cooperativismo

Leite e cooperativismo: união que alimenta o Brasil

No país, 40% da produção está concentrada em cooperativas, que agregam valor à matéria-prima

por Assessoria de Comunicação OCB/ES

em 06/06/2025 às 5h00

3 min de leitura

Leite e cooperativismo: união que alimenta o Brasil

Foto: reprodução/Sistema OCB

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O dia 1º de junho é reconhecido como o Dia Internacional do Leite. A data foi definida pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) para conscientizar a população sobre a importância desse alimento na nutrição humana e no desenvolvimento socioeconômico.

Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o leite está entre os seis produtos mais importantes da agropecuária brasileira, à frente de itens tradicionais como café beneficiado e arroz. Com alto valor nutricional, rico em proteínas e carboidratos, o leite é considerado um alimento completo e a principal fonte de cálcio na nutrição humana.

Quem muito contribui para esse setor é o cooperativismo. Hoje, 40% da produção nacional está concentrada em cooperativas. Elas garantem a organização e comercialização da produção de laticínios, agregam valor à matéria-prima e distribuem os resultados econômicos obtidos com a venda dos itens de forma justa e proporcional à contribuição de cada cooperado.

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Em 2023 foram adquiridos 252,3 milhões litros de leite cru no Espírito Santo, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A edição mais recente do Anuário do Cooperativismo Capixaba mostra que 154,9 milhões de litros foram captados por cooperativas, o que corresponde a 61,4% do volume estadual.

Ainda segundo o anuário, 75% dos produtores produzem até 200 litros de leite por dia. Apenas 2,6% produzem acima de 2 mil litros diários. Fica evidente a importância do cooperativismo como mecanismo essencial de sustentação desses pequenos produtores, que, isoladamente, teriam baixa capacidade de negociação e dificuldades para escoar a produção, especialmente por se tratar de um produto perecível.

Esse cenário não isenta o produtor da responsabilidade de se qualificar. O retrato da pecuária leiteira muda ano após ano. O número de produtores está caindo, mas a captação de leite aumenta. Ou seja, a produtividade média cresce. Permanece na atividade quem se profissionaliza, usa mais tecnologia, trabalha com dados e foca em gestão, genética e nutrição.

Inúmeros são os desafios. O setor opera com margens estreitas, alto custo em alimentação e insumos, escassez de mão de obra, instabilidade e imprevisibilidade de preços, adversidades climáticas, concorrência com importados e falta de sucessão familiar.

Apesar desses entraves, o leite e seus derivados continuam a ser alimentos requisitados pelos consumidores. O segmento é um vetor de desenvolvimento econômico e social, e o cooperativismo é essencial para a sustentabilidade da atividade, sobretudo ao apoiar os pequenos produtores.

Com um longo trajeto até chegar à mesa do consumidor, esse alimento precisa ser valorizado, pois do outro lado há um produtor de leite que carrega orgulho e paixão pela atividade. Investir em ações de e voltadas a esse público é indispensável para fortalecer quem produz e, assim, elevar a qualidade dos laticínios capixabas.

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