Ibama lança campanha contra tráfico de animais silvestres
Juntos, podemos combater a tráfico de animais silvestres
por Ibama
em 25/05/2025 às 5h02
3 min de leitura

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No Dia Mundial da Biodiversidade, comemorado em 22 de maio, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em parceria com o WWF-Brasil, lançou a campanha “Se não é livre, eu não curto”. A iniciativa visa conscientizar a população sobre o papel das redes sociais na promoção do tráfico de animais silvestres, destacando os impactos negativos da exposição de animais em ambientes domésticos.
Redes sociais e o estímulo ao tráfico
Entre 2015 e 2021, foram apreendidas cerca de 13 milhões de espécimes de fauna e flora silvestres em 162 países, segundo o Relatório Global sobre Crimes contra Espécies Silvestres. As redes sociais contribuem para esse cenário ao associar prestígio a usuários que compartilham imagens de animais silvestres em ambientes domésticos, muitas vezes forçados a comportamentos humanos.
A diferença entre animais silvestres e domesticados
Muitas pessoas desconhecem as diferenças entre animais silvestres e domesticados. Enquanto os domesticados estabeleceram relações com humanos ao longo de séculos, os silvestres necessitam de seu habitat para sobreviver. A posse irresponsável de animais silvestres coloca em risco a vida do animal e a segurança das pessoas, além de contribuir para o tráfico desses e até a morte desses animais.
O papel da juventude conectada
A coordenadora-geral de Gestão e Monitoramento do Uso da Fauna e da Biodiversidade Aquática do Ibama, Graciele Gracicleide Braga, destaca que a juventude brasileira, especialmente a conectada às redes sociais, é o principal público consumidor de animais silvestres como pets. “Esses jovens, em busca de originalidade e visibilidade digital, são atraídos por espécies exóticas e diferentes, muitas vezes compartilhando suas aquisições em plataformas digitais para ganhar curtidas”, afirma.
Resultados positivos na reabilitação
Em 2023, mais de 30 mil animais silvestres foram soltos após arem por reabilitação nos Centros de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Ibama. Esses centros desempenham papel crucial na recuperação e reinserção de animais em seus habitats.
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Sobre o Projeto Pró-Espécies
O projeto é coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF), com o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) como agência implementadora e o WWF-Brasil como agência executora. Já a campanha é coordenada pelo Ibama no âmbito de combate à caça, pesca, extração ilegal e tráfico de espécies silvestres do projeto Estratégia Nacional para a Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção – Pró-Espécies: Todos contra a extinção.
Participe da campanha
O Ibama convida todos a refletirem sobre o conteúdo que consomem e compartilham nas redes sociais. Evite interações com postagens que exploram animais silvestres em ambientes domésticos e denuncie práticas ilegais. Juntos, podemos combater o tráfico de animais e preservar a biodiversidade. Denuncie anonimamente pela Linha Verde do Ibama: 0800 061 8080.
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