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Meio Ambiente

MNODS-ES e a urgência da consciência ambiental

por Fernanda Zandonadi

em 29/05/2025 às 15h00

5 min de leitura

MNODS-ES e a urgência da consciência ambiental

Denice Silva Gonçalves (na foto, a quarta da esquerda para a direita), coordenadora do MNODS-ES fala sobre a urgência de buscar soluções socioambientais (Foto: divulgação)

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“Se eu pudesse mudar algo neste mundo, seria a consciência. Ter consciência muda o comportamento e a vida das pessoas. Gera o entendimento de que nosso consumismo, no fim, vira descarte e esse lixo vai poluir a natureza, e de que se eu tenho mais do que preciso é porque está faltando algo para o próximo. Só temos este planeta e é ele que vai abrigar as próximas gerações. Temos de pensar no coletivo. E isso só acontece quando temos consciência do nosso papel neste mundo”.

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A reflexão de Denice Silva Gonçalves, coordenadora do Movimento Nacional dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (MNODS) – Espírito Santo, mostra como a informação e o entendimento sobre a sustentabilidade socioambiental é urgente.

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Vozes como a dela vão ecoar durante a  Conferência Sustentabilidade Brasil, que acontece entre os dias 11 e 14 de junho na Praça do Papa, na Capital do Espírito Santo. O MNODS-ES dá apoio e participa da curadoria do evento, compartilha os bastidores e os objetivos dessa iniciativa que busca transformar a realidade local. Confira a entrevista com Denice Silva Gonçalves:

O que é o Movimento Nacional dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (MNODS) – Espírito Santo?

Somos um movimento social formado por voluntários, de caráter suprapartidário, ecumênico e plural. Nos articulamos em núcleos estaduais e municipais e estamos em todas as regiões do país, por meio de comitês.  Aqui no Espírito Santo, contamos com cerca de 1,5 mil voluntários, entre indivíduos, representantes do Poder Público, empresas e a sociedade civil, trabalhando em câmaras temáticas. Temos um conselho nacional com 27 núcleos e inúmeros comitês e câmaras temáticas por ODS. Estamos vinculados à Comissão Nacional dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (CNODS) na Secretaria da Presidência da República. O Brasil é signatário desses trabalhos desde o ano 2000.

Como o movimento começou e qual a sua trajetória?

Ele começou em 2004, há 20 anos, por iniciativa do PNUD no Brasil. O PNUD trabalha em cerca de 170 países e territórios, contribuindo para erradicar a pobreza, reduzir as desigualdades e a exclusão e construir resiliência para que os países possam desenvolver-se com sustentabilidade. Eu entrei no movimento em 2005, mas antes já era voluntária na Faculdade Batista de Vitória (Fabavi), onde fizemos projetos que ganharam prêmios municipais, estaduais e nacionais.  Em 2015, fui empossada como coordenadora estadual do movimento.

Quais são os principais objetivos do movimento no Espírito Santo?

Nosso principal objetivo é trabalhar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e melhorar a qualidade de vida das pessoas. Capacitamos indivíduos para que entendam o que é o movimento e como ele pode potencializar o município, seja na agricultura, na indústria, ou em outras áreas. Trabalhamos para que os ODS, com seus 18 objetivos, mais de 200 metas e mais de 250 indicadores, sejam compreendidos e aplicados.

Como o movimento se estrutura no Espírito Santo?

Temos uma mesa diretora composta por sete membros, incluindo Marcio Andrade Lima ( que representa a advocacia), Cristina Zanol Puppin (Movive), Eliane Rodrigues Ribeiro (contadores), Maria Cláudia Couto (Ifes), Isabel Berlinke (projeto Mulheres Superando o Medo), e Amílcar Monteiro Borges (Indetep). Cada um representa uma instituição ou um saber. Além disso, temos coordenações de mobilização e articulação, comunicação, projetos e captação de recursos, e comitês. Nos municípios, trabalhamos com o poder público, instituições e sociedade civil para formar comitês e coordenar as ações.

O Movimento ODS-ES atua em parceria com o Instituto Sustentabilidade Brasil. Qual a importância dessa colaboração para a Conferência Sustentabilidade Brasil?

Essa parceria é importantíssima. Por meio do movimento, conseguimos que o Espírito Santo lidere os diálogos pré-COP30. Os documentos gerados na conferência serão enviados à Comissão Nacional para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (CNODS) e, posteriormente, à COP30, como parte da contribuição social do Brasil.  A CNDOS é um órgão colegiado que integra a estrutura da Secretaria-Geral da Presidência da República, e acompanha e difunde as ações para atingir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (MNODS) da Agenda 2030 da ONU. A conferência é, portanto, um evento que projeta o Estado, colocando-o dentro da COP30 e mostrando que estamos na vanguarda da sustentabilidade.

Quais são os desafios mais urgentes no Espírito Santo e como o movimento contribui para enfrentá-los?

Temos desafios ambientais como secas e enchentes, com ciclos de chuva intensos em um momento e ondas de calor no outro. O Espírito Santo tem feito um trabalho importante de recomposição de matas e florestas para conter esses impactos. No movimento, temos câmaras temáticas responsáveis por iniciativas que vão desde o plantio de árvores até a educação ambiental. Recebemos capacitação de outros órgãos e também compartilhamos nosso conhecimento sobre o território, contribuindo para que o Espírito Santo auxilie na redução dos impactos das mudanças climáticas e foque no cuidado com as pessoas. Além disso, apesar de o Espírito Santo ser financeiramente equilibrado, ainda enfrentamos desafios sociais como a busca pela redução da mortalidade e violência contra mulheres, o cuidado com a primeira infância e a melhoria do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). É um enfrentamento diário que exige jogo de cintura para lidar com diferentes interesses. No entanto, temos muitos avanços. Hoje, o Espírito Santo tem emprego em abundância, fruto de boas gestões públicas e muito empenho da sociedade como um todo.

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